Argentina U20 avança às semifinais ao vencer México por 2 a 0 em Santiago
out, 12 2025
Quando Maher Carrizo, atacante da Argentina Sub‑20, abraçou a bola após um rebote do goleiro mexicano, o placar já balançava a 1 a 0. O jogo aconteceu quartas de final da FIFA U‑20 World Cup Chile 2025Estadio Nacional Julio Martínez Prádanos, em Santiago, e garantiu a Diego Placente sua primeira semifinal desde 2007.
Contexto histórico da Argentina e do México nas Copas Sub‑20
Para quem acompanha futebol há mais de uma década, a rivalidade entre as seleções juvenis de Argentina e México tem sabores amargos. Em 2006, a equipe principal de Argentina eliminou o México nas oitavas da Copa do Mundo sênior – um duelo que ficou marcado como ‘pesadelo’ para os mexicanos.
Na categoria Sub‑20, a Argentina coleciona três títulos (2001, 2005, 2007) e, entre eles, quase nenhum chega às semifinais. Já o México costuma avançar bem, mas nunca superou a Argentina em confrontos diretos na fase de mata‑mata. Assim, o duelo de Santiago carregava não só a sede de título, mas também a vontade de quebrar padrões.
O confronto em Santiago: detalhes da partida
Logo aos 12 minutos, Maher Carrizo mostrou a que veio. O rebote do chute de Alejo Sarco – artilheiro da Argentina no grupo – encontrou a cabeça de Carrizo, que não desperdiçou. O gol abriu espaço na defesa mexicana, que até então parecia segura.
O segundo tempo trouxe a substituição que mudaria o rumo: Mateo Silvetti, jovem do Inter Miami CF, entrou pelo atacante Alejo Sarco. Não demorou muito: ao ganhar a bola de peito, avançou com força, bateu de fora da área e viu a rede balançar duas vezes. O placar ficou 2 a 0 e o relógio — 78 minutos — já sentia a pressão da torcida chilena.
O México, que havia chegado confiante depois de derrotar Chile por 4 a 1 nas oitavas, viu seu ataque, liderado pelo prodígio de 16 anos Gilberto Mora e o parceiro Obed Vargas, ser silenciado por uma marcação agressiva. O técnico Eduardo Arce tentou mudanças táticas, mas a defesa argentina manteve o bloqueio.
Reações de técnicos, jogadores e especialistas
Depois do apito final, Diego Placente elogiou a postura coletiva: “Jogamos com dinamismo, cada um fez sua parte. O Maher foi decisivo, mas o time como um todo mostrou força”.
Do outro lado, Eduardo Arce reconheceu a superioridade argentina e lamentou a falta de criatividade dos jovens mexicanos: “É doloroso perder assim, mas o Gilberto tem futuro. Hoje, a Argentina nos superou em todos os setores”.
Especialistas da mídia esportiva, como o analista do Mundo Albiceleste, destacaram a estratégia de Diego Placente: "Ele apostou na transição rápida e no bloqueio defensivo, algo que pegou o México de surpresa”. Já o comentarista da Sports Illustrated observou que a “defesa argentina foi impiedosa, anulando até o melhor momento do Gilberto”.
Implicações para as semifinais e ausências por suspensão
A vitória deixa a Argentina com cinco triunfos consecutivos na competição, mas nem tudo são flores. O próprio Maher Carrizo recebeu o segundo cartão amarelo, o que o deixa de fora da semifinal contra Colômbia, marcada para 15 de outubro.
O adversário colombiano também chega com um bafo: o atacante Villarreal e o lateral direito Sarabia foram suspensos por acúmulo de cartões. Assim, ambas as equipes terão de reajustar seus planos ofensivos, o que pode abrir espaço para que jovens como Mateo Silvetti brilhem ainda mais.
Os torcedores argentinos já celebram nas redes sociais, mas também temem a ausência de Carrizo, que foi crucial na vitória. Comentadores apontam que o meio‑campo terá de contar mais com o talento de Gianluca Prestianni, que tem sido citado como futuro craque.
Olhar adiante: o que esperar da Argentina e da Colômbia
Se a Argentina mantiver a disciplina defensiva e aproveitar a velocidade de seus pontas, tem boas chances de chegar à final — algo que não acontecia desde a geração 2007. A equipe de Diego Placente ainda tem tempo de recuperar apenas um dos atacantes suspensos, mas a criatividade de Silvetti pode compensar.
Já a Colômbia, que surpreendeu ao eliminar o Japão nas oitavas, entrará motivada, mesmo com ausências importantes. O técnico colombiano ainda não revelou a formação titular, mas as especulações giram em torno de um 4‑3‑3 que prioriza a posse de bola e contra‑ataques rápidos.
Em resumo, Santiago foi apenas mais um capítulo de uma história que ainda tem muitos capítulos por vir. Os jovens talentos já deixaram sua marca, e agora o drama se desloca ao próximo confronto, onde a tensão será ainda maior.
Perguntas Frequentes
Como a suspensão de Maher Carrizo afeta a Argentina nas semifinais?
Carrizo foi um dos criadores de jogadas e marcou o primeiro gol contra o México. Sem ele, a Argentina perde um pivô ofensivo que costuma abrir espaços para os extremos. O técnico Placente deverá colocar mais confiança em Silvetti e em Prestianni para suprir a lacuna.
Quais são os pontos fortes do México que ainda podem impressionar?
Mesmo fora da partida, o México tem um ataque jovem e veloz, liderado por Gilberto Mora. A criatividade nos dribles individuais e a capacidade de finalizar em contra‑ataques ainda são ameaças para qualquer defesa, inclusive a colombiana.
Qual a importância histórica da vitória da Argentina nesta edição?
É a primeira vez que a seleção Sub‑20 argentina chega às semifinais desde 2007. O feito reforça a continuidade de uma geração promissora, que já tem jogadores atuando em grandes clubes europeus e nos Estados Unidos.
Quando será o próximo jogo da Argentina e contra quem?
A semifinal está marcada para 15 de outubro de 2025, no mesmo Estadio Nacional Julio Martínez Prádanos, onde a Argentina enfrentará a Colômbia.
O que especialistas dizem sobre a estratégia de Diego Placente?
Analistas destacam que Placente apostou em transição rápida e marcação alta para neutralizar o meio‑campo mexicano. Essa abordagem trouxe três gols nas fases de mata‑mata e deve ser ajustada para lidar com a defesa colombiana.
Janaína Galvão
outubro 14, 2025 AT 03:00É evidente que o árbitro foi manipulado pelos patrocinadores brasileiros!!! Eles têm acesso a linhas de comunicação secretas; a cada decisão duvidosa, vemos a mesma sequência de jogadas que favorecem a Argentina... Isso não é coincidência, é conspiração! Não podemos aceitar isso sem questionar, porque a FIFA já mostrou, em outras ocasiões, que os resultados são pré‑definidos.
Pedro Grossi
outubro 23, 2025 AT 09:13O desempenho da Argentina foi exemplar, principalmente na transição rápida que o técnico Placente implantou. Cada ponta recebeu apoio do meio‑campo, o que permitiu criar oportunidades claras. O atacante Maher Carrizo mostrou instinto de gol, mas a suspensão dele será um ponto crítico. Precisamos de outro jogador que possa “treiná” com a mesma intensidade para a semifinal.
sathira silva
outubro 23, 2025 AT 09:15Concordo plenamente! A estratégia de transição que você descreveu realmente fez a diferença, e ainda mais visto que a equipe manteve a disciplina tática o tempo todo. É impressionante como o técnico soube aproveitar o vigor dos jovens, transformando energia em gols decisivos. Quando a próxima partida começar, vamos ver se a mesma mentalidade será aplicada contra a Colômbia.
yara qhtani
novembro 1, 2025 AT 15:26Do ponto de vista tático, a Argentina utilizou um bloqueio defensivo de alta pressão, reduzindo drasticamente a posse de bola rival. A eficiência no duelo de marcação fechada foi fundamental para neutralizar a velocidade dos atacantes mexicanos. A compactação do bloco permitiu transições curtas e precisas, maximizando a eficiência ofensiva dos alas.
Luciano Silveira
novembro 10, 2025 AT 21:40Que partida sensacional!! A defesa mostrou uma impiedosidade incrível, e o ataque foi clínico. Parabéns ao time argentino!!
Carolinne Reis
novembro 13, 2025 AT 05:13A Argentina sempre arruma um jeito de trapacear, não é mesmo???
Marcus Rodriguez
novembro 17, 2025 AT 20:20Esses jogos de base são tudo encenação, parece até que os jogadores foram roteirizados. A cada gol, um drama, a cada falta, um suspiro. A mídia exagera ao dar importância a uma partida que, na verdade, serve apenas para alimentar narrativas.
Reporter Edna Santos
novembro 22, 2025 AT 11:26A vitória da Argentina sobre o México foi um marco histórico que reflete a maturidade crescente da categoria Sub‑20.
Maher Carrizo, ao abrir o placar, demonstrou não só habilidade, mas também visão de jogo ao posicionar-se no rebote.
O segundo gol, obra de Mateo Silvetti, ilustra a profundidade do elenco, indicando que o país tem opções além dos tradicionais nomes.
Do ponto de vista tático, Diego Placente adotou um esquema de transição rápida que pegou a defesa mexicana desprevenida.
A pressão alta, combinada com bloqueios compactos, limitou as opções de passe do técnico Eduardo Arce.
Mesmo com a suspensão de Carrizo, a equipe possui alternativas como Gianluca Prestianni, que tem potencial para ser o próximo craque.
A política de cartões acumulados mostra que a disciplina será um fator decisivo nas semifinais.
Além disso, a ausência de alguns atacantes mexicanos não diminui a ameaça que jovens como Gilberto Mora ainda representam.
A capacidade de adaptação dos treinadores será testada contra a Colômbia, que chega com um estilo de posse e contra‑ataque rápido.
A experiência de Placente nas competições internacionais pode ser o diferencial nas decisões apertadas.
Vale notar que a torcida chilena, apesar de neutra, proporcionou um ambiente vibrante que favoreceu o desempenho argentino.
A mídia tem destacado a importância da velocidade dos extremos argentinos, que se mostraram decisivos nos contra‑ataques.
Não podemos esquecer que a FIFA tem incentivado a exposição de talentos jovens, e esse torneio serve como vitrine para clubes europeus.
Por fim, a estratégia de rotação de jogadores demonstra que o técnico pensa a longo prazo, preservando energia para a fase decisiva.
Em suma, a Argentina chegou às semifinais com um conjunto equilibrado, pronto para enfrentar qualquer desafio que venha pela frente.
Glaucia Albertoni
novembro 22, 2025 AT 11:28Obrigado pela análise detalhada, Edna!! Agora só falta saber se a Colombia vai conseguir fugir desse “script” que a FIFA aparentemente está escrevendo 😏.